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Wiliam e o Mundo

Paquistão celebra Dia Negro da Caxemira e pede paz e liberdade na região


Foto: Akhtar Soomro/Reuters

O dia 27 de outubro é um marco na história do Paquistão. Há exatos 74 anos as forças indianas ocuparam os territórios de Jammu e Caxemira após a independência da Índia e Paquistão. Por essa razão, o Dia Negro da Caxemira é celebrado todos os anos nesta data para relembrar o acontecimento e defender a paz e a liberdade na região e no mundo.


Jammu e Caxemira já foram considerados os maiores entre os mais de 500 estados principescos da Índia indivisa. Com uma população predominante muçulmana era governado por um governante hindu e tinham seu comércio histórico, religioso, demográfico e ligações rodoviárias com o Paquistão atual.


As diferenças religiosas e culturais após a independência afetaram a relação entre os dois países, a Índia hinduísta passou a rivalizar com o Paquistão muçulmano e a região da Caxemira se tornou alvo de interesses de ambas as partes.


Várias resoluções do Conselho de Segurança da ONU aprovadas logo após a partição exigem que o futuro de Jammu e Caxemira seja decidido de acordo com a vontade do povo de Jammu e Caxemira por meio de um plebiscito.



Desde que essas resoluções foram aprovadas, pouco foi feito sobre o assunto. Os caxemires têm o exigido, e a Índia, negado esse direito prometido [de autodeterminação] ao povo de Jammu Caxemira.


Autoridades paquistanesas afirmam que ao invés disso, a Índia tentou suprimir a Luta pela Liberdade da Caxemira com o uso de força excessiva, transformando este território ilegalmente ocupado no lugar mais densamente militarizado do mundo; com 900.000 oficiais de segurança uniformizados no solo.

Em 5 de agosto de 2019, Nova Delhi revogou ilegalmente o Status Especial dos territórios de Jammu e Caxemira. Na prática isso bloqueou a parte indiana de Jammu e Caxemira de enquadrar suas próprias leis.


De acordo com autoridades paquistanesas, essa ação ilegal foi associada a um nível sem precedentes de repressão cruel; 13.000 jovens foram presos e transferidos para prisões distantes; restrições incapacitantes de toque de recolher impostas ininterruptamente por vários meses; toda a área foi colocada em blecaute total, sem permissão de acesso para jornalistas/ativistas; e bloqueios de internet estabeleceram novos recordes.



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