Hoje celebra-se o Dia de Santa Lúcia, uma das celebrações mais importantes da véspera do natal sueco.
A tradição começou no país no século XVIII oriunda da Alemanha e tem raízes medievais nórdicas.
Segundo a tradição da Igreja Católica, Santa Lucia de Siracusa foi uma jovem italiana que viveu na Sicília e morreu por volta do ano 304. De acordo com uma das muitas lendas associadas à sua vida, ela levava comida aos cristãos que sofriam perseguição das autoridades romanas e que viviam em catacumbas. No entanto, para que ela pudesse carregar os alimentos com ambas as mãos e ao mesmo tempo encontrar o caminho na escuridão, Lúcia criou uma coroa de velas para ser usada sobre a cabeça para iluminar sua direção. A coroa de velas é um elemento central nas celebrações ocorridas na atualidade.
Como parte das celebrações tradicionais é costume ver jovens vestidas de Santa Lúcia, as quais se deslocam em grupos encabeçados por uma jovem, a qual usa na cabeça uma coroa de velas (ou luzes), enquanto todas as outras apenas seguram nas mãos uma única vela.
O Luciadag é celebrado na Suécia desde o século 18 (a primeira aparição registrada de uma Lucia vestida de branco e com uma coroa de velas foi em 1764), mas, com o tempo, Santa Luzia tornou-se uma figura do folclore sueco e sem ligação com a religião. Na tradição nórdica, além de iluminar, com sua coroa de velas, a noite de 13 de dezembro, considerada uma das mais escuras, longas e frias do ano, ela lidera um coral de duendes, bonecos de gengibre e outras figuras folclóricas.
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